Na contramão da pandemia, que impactou negativamente muitos setores, a indústria farmacêutica cresceu 13,6% de janeiro a outubro de 2020, segundo dados da IQVIA, movimentando cerca de R$ 113,02 bilhões.
E o setor deve crescer ainda mais nos próximos anos. As previsões da Interfarma (Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa) apontam que o Brasil, que hoje se encontra na 7º posição em faturamento no ranking das 20 principais economias, alcance a 5º posição até 2023.
E apesar de o mundo estar atento ao desenvolvimento de vacinas contra o coronavírus, a indústria prevê o surgimento de outras tendências. Quer saber quais são? Acompanhe o artigo
Tendências para a indústria farmacêutica em 2021
Integração de dados
A indústria farmacêutica possui uma grande quantidade de dados de seus consumidores. Informações essas que dizem respeito desde o uso de medicação contínua até a preferência por cosméticos.
E como os clientes estão exigindo um atendimento cada vez mais personalizado, esses dados são fundamentais não apenas para aprimorar a experiência do consumidor, como também para implementar um marketing mais eficaz e alavancar as vendas.
Para alcançar esse objetivo, faz-se necessário uma integração dos dados em posse, para que seja possível gerar insights de valor para a empresa.
Consumerização do paciente
Como mencionado no tópico anterior, a personalização do atendimento é uma das principais tendências não apenas da indústria farmacêutica, mas do mercado de modo geral.
Mas, para que as farmácias consigam melhorar significativamente a experiência do cliente, o primeiro passo é fornecer atendimento onde os consumidores se encontram. Uma forma de fazer isso é com o uso de dispositivos tecnológicos.
Isso porque, quando se fala em consumerização do paciente, significa que o consumidor não é mais um agente passivo. O cliente, hoje, quer acessar informações sobre a sua saúde de modo fácil e prático, a qualquer momento.
São tendências o uso de wearables, dispositivos vestíveis que monitoram os batimentos cardíacos, por exemplo; softwares onde o paciente pode acessar remotamente as prescrições, informações sobre medicamentos e prontuários. Enfim, informações sobre saúde de forma personalizada e em tempo real.
A farmácia como hub de saúde
Pode-se dizer que entre as tendências farmacêuticas para 2021, esta é a mais importante. A transformação das farmácias em hubs de saúde, ou seja, fornecendo serviços de saúde primária, é um movimento que começou nos Estados Unidos e já está se estabelecendo no Brasil.
Segundo dados da Abrafarma, entre as redes associadas, já existem 4.518 farmácias que possuem consultórios anexados em operação em todo o Brasil. Até outubro do ano passado, foram realizados cerca de 5,2 milhões de atendimentos.
Alguns exemplos de serviços que podem ser oferecidos são: medição de temperatura e de pressão, testes laboratoriais rápidos, vacinação e ações preventivas de saúde.
Digitalização das farmácias
A indústria farmacêutica foi forçada a passar pela transformação digital devido à pandemia causada pela covid-19. Para não sofrer um impacto negativo nas vendas, as farmácias tiveram de se adaptar rapidamente e iniciarem a comercialização por diversos canais virtuais, como site e Whatsapp.
E esse movimento deve continuar forte neste ano. Uma das expectativas é que os pontos de venda realizem parcerias com aplicativos de entrega.
Além de implementar tecnologia para atender melhor o cliente, ela também é uma ótima aliada para melhorar os processos internos do negócio, desde o estoque até o pagamento. Dessa forma, há uma otimização significativa na produtividade, e a empresa reduz a perda de tempo e os custos.
O mercado D2C
Outra tendência que vem ganhando destaque é o atendimento D2C (sigla em inglês que significa “direto para o consumidor”). Ou seja, a indústria vende seus produtos diretamente para o cliente, sem a necessidade de intermediários.
Desse modo, a indústria consegue começar a entender melhor o seu público-alvo e investir na produção de produtos mais personalizados e que atendam as exigências ou preferências dos clientes.
Nesse modelo, o consumidor realiza a compra pelo aplicativo da farmácia, que recebe uma comissão ou parte do pagamento pela venda.
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