Depreciação de máquinas industriais: o que é e como calcular

A depreciação é um conceito muito conhecido pela área contábil, onde é utilizado para se obter uma ideia do valor total do patrimônio de uma empresa ao longo do tempo.
Na indústria, esse método se refere a depreciação e desvalorização dos ativos, um fator muito importante e que deve receber atenção especial do gestor.
Quer saber mais sobre o que é a depreciação de máquinas, qual sua importância, como evitá-la e como fazer o cálculo? Acompanhe o artigo até o final.
A depreciação é algo que ocorre de forma natural. Isso porque, a partir do momento que você adquire um novo equipamento, ele já começa a perder o valor, independente de estar sendo utilizado ou não.
No entanto, existem outros fatores que podem contribuir para aumentar essa desvalorização, como o desgaste por uso, problemas técnicos, danos externos, e também o avanço da tecnologia.
Em suma, a depreciação de máquinas pode ocorrer por três motivos:
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Por mais que a depreciação seja algo inevitável, existem algumas formas de de mitigar os problemas que possam aumentar a desvalorização no decorrer de sua vida útil na indústria.
Quando um equipamento começa a dar sinais de que está com algum problema, a possibilidade de alguma peça ou engrenagem já ter sofrido um certo desgaste é alta.
Além disso, atuar apenas na correção de falhas que aparecem custa mais caro, consome um tempo precioso, pode interromper o fluxo de trabalho e ainda há chances de o conserto não ser bem-sucedido.
Ou seja, tudo isso contribui para aumentar a depreciação. Nesse sentido, o ideal é contar com uma manutenção preventiva, que reduz o desgaste, previne o aparecimento de problemas e aumenta a vida útil do equipamento.
Juntamente com a manutenção preventiva, a lubrificação também ajuda a garantir o bom funcionamento dos equipamentos.
Apesar de ser um cuidado simples, é um método importantíssimo para aumentar a vida útil das peças e engrenagens, diminuindo consideravelmente a depreciação.
Além disso, também é possível contar com medidores de lubrificação, que avaliam as vibrações do equipamento e atuam de forma a prever e identificar possíveis anormalidades.
A tecnologia pode ser muito útil na redução de custos e para lidar com a depreciação de máquinas industriais. Isso porque, hoje, já existem softwares que podem prever o mau funcionamento dos equipamentos e até sua quebra, permitindo a ação prévia do gestor responsável pelos ativos da fábrica.
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Além de conseguir calcular o custo de produção e da operação da fábrica, saber calcular a depreciação de máquinas também é importante por alguns motivos:
Existem três formas de calcular a depreciação de máquinas industriais. São eles:
A taxa anual de depreciação é fixada pela Receita Federal e se refere à expectativa de utilização econômica de um bem. Esse encargo varia de acordo com o item, e no que diz respeito a equipamentos industriais, as aplicadas são:
O cálculo de depreciação linear subtrai o valor de depreciação (residual) do preço de compra do produto. O resultado ainda é dividido pelos anos de vida útil do equipamento.
A fórmula usada é a seguinte:
Depreciação = (valor de compra – residual) ÷ vida útil.
Por exemplo, se você comprou uma máquina por R$ 100 mil reais, com taxa de depreciação de 10% e 10 anos de vida útil, o cálculo ficará assim:
Depreciação anual da máquina industrial = (100.000 – 10.000) ÷ 10 anos = 9.000. A sua máquina valerá R$9 mil a menos no primeiro ano.
No cálculo de depreciação acelerada, o mais utilizado pelas indústrias, o equipamento perde valor de forma mais rápida nos primeiros anos de utilização. Para realizar esse cálculo, é preciso fazer a soma da vida útil da máquina em ordem crescente.
Por exemplo, digamos que uma máquina possui 5 anos de vida útil. O resultado será o seguinte:
1+2+3+4+5= 15
A taxa de depreciação será a fração do número de anos desde a compra do equipamento sobre a soma que obtemos, mas de forma decrescente. Assim, a taxa no primeiro ano será de 5/15, no segundo ano será de 4/15, no terceiro, 3/15 e assim por diante.
Essa fração será multiplicada pelo resultado da subtração entre o valor de aquisição e o valor residual do equipamento.
O cálculo pode ser complicado, mas é sempre possível contar com especialistas para estabelecer o valor do seu ativo industrial.
Como pudemos concluir, os equipamentos parados, sem utilização, além de gerar custos com armazenamento, perdem o seu valor progressivamente.
Por isso, o ideal é realizar a venda desses itens e gerar recursos para a indústria reinvestir em sua modernização e crescimento. Nesse sentido, você pode contar com o auxílio de uma empresa especializada na área, como é o caso da Equipnet.
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Categorias: Gestão de Ativos
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