Entenda os tipos de corrosão e como evitá-las na sua indústria

A atividade industrial é muito suscetível à corrosão nos equipamentos. Isso porque, o ambiente é suscetível a reações químicas que podem causar a deterioração dos maquinários utilizados na produção.
As consequências disso se refletem em fatores logísticos e econômicos, visto que o fluxo de trabalho é interrompido e o custo de produção aumenta.
Segundo a Associação Brasileira de Corrosão (ABRACO), a corrosão é responsável por um custo anual de 3 % do PIB do Brasil (2018) o que equivale aproximadamente a R$ 280 Bilhões.
Para reduzir todo esse prejuízo, é fundamental que se conheça os tipos de corrosão e o que fazer para preveni-los. Acompanhe.
Entre os tipos de corrosão, a uniforme é a mais comum das ocorrências e também a que mais se salienta pois ela se manifesta principalmente de forma visual.
Várias partes do equipamento de metal apresentam deterioração, principalmente se este é estimulado por fator que acelera o enferrujamento.
Apesar de ser a mais comum e a mais visível, a corrosão uniforme também é a mais fácil de ser revertida.
Diferente da uniforme, a corrosão por placas afeta apenas algumas partes, que acabam apresentando depressões.
No entanto, ela aumenta progressivamente em uma velocidade muito maior, o que faz com que a peça vá perdendo pedaços rapidamente. Geralmente, esse tipo de corrosão afeta mais metais que possuem películas.
Também chamada de corrosão por pits ou pites, a alveolar é causada pela ação do oxigênio nos equipamentos, onde, dependendo do estímulo que o agente da ferrugem recebe, cria cavidades ou desníveis que chegam a perfurar a estrutura da máquina.
Já a corrosão intergranular faz com que o metal perca sua força, causando o rompimento dos grãos de sua rede cristalina.
Mais comum em aços inoxidáveis, os grãos começam a se concentrar na região central do equipamento, tornando o material das áreas periféricas mais fraco e vulnerável.
A corrosão grafítica é seletiva e ocorre, principalmente, em ferros fundidos com alto teor de grafite. Uma de suas características é que ela provoca a oxidação dos grãos do metal, deixando no lugar, um resíduo grafítico.
Também conhecida como corrosão vermicular, ou ainda, corrosão em forma de vermes, a filiforme ataca superfícies de alumínio que possuem revestimento orgânico. Ela ocorre principalmente por meio de frestas.
Um tipo de corrosão bastante comum, ela pode tanto surgir com o tempo – em peças com taxas de carbono maiores que 0,03% – por conta da exposição do aparelho a altas temperaturas, e também em partes de aço não estabilizado.
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Um dos principais meios de evitar todos os tipos de corrosão é a partir de manutenção preventiva ou preditiva, para que o problema seja evitado ou reconhecido ainda em sua fase inicial.
Dessa forma, é possível definir quais são as melhores formas de agir e evitar uma série de problemas, como:
Uma das soluções para atuar de forma a preservar-se de todas essas tribulações é por meio do teste de corrosão. Este teste tem o objetivo de determinar a sensibilidade dos dos equipamentos da empresa possui a alguns tipos de reações químicas que podem deteriorá-los.
Nesse teste, tudo é cuidadosamente analisado para que seja possível detectar sinais de fadiga, depressões, rachaduras, corrosões e outros tipos de dano.
Dessa forma, você evita potenciais riscos de paralisação em toda a linha de produção da sua fábrica.
Como observamos, manter-se informado é uma forma de se prevenir de vários problemas que podem surgir na sua indústria. Nesse sentido, a Equipnet pode te auxiliar. Seja através do blog onde há mais informações sobre otimização do maquinário da empresa, ou do Marketplace onde podem ser encontrados testadores de corrosão.
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